A cerveja com o posicionamento mais snob do mercado inglês – Reassuringly Expensive – sempre criou anúncios de televisão fantásticos, com um imaginário de marca próprio, onde o humor caminha de mãos dadas com o bom gosto.
O pecado e o fruto proibido são referências óbvias nesta ideia, demonstrando que nem os mais castos conseguem resistir a uma boa Stella Artois. Gelada de preferência.
Este anúncio foi dirigido pelo talentoso realizador inglês Jonathan Glazer, com um casting irrepreensível e uma música magistral que pontua cada momento da ação.
Filmado a preto e branco, é um dos mais coloridos anúncios de cerveja de sempre. Um brinde às boas ideias.
“Ao som de uma música emocionante, vemos 250 000 bolas coloridas saltitantes a descer uma rua inclinada em slow motion. Entra assinatura: Color like no other.”
Uma ideia do famoso criativo argentino Juan Cabral da Fallon Londres, sublinhada pela música do José González, numa realização onde as imagens poéticas e os pequenos pormenores fazem toda a diferença.
Muitas campanhas com este briefing passam imagens de acidentes e têm um tom dramático.
Esta ideia é exatamente o oposto. O velho truque publicitário do jingle, com uma animação divertida que passa a mensagem pela positiva e fica na cabeça.
O melhor é ver e ouvir. Garanto que vai ficar com a letra na cabeça.
Encontrar a grandeza na fraqueza dos que compram uns ténis Nike para começar a sua longa caminhada desportiva.
Um filme de plano único, com um texto brilhante, narrado por uma voz forte e que pontua cada detalhe das palavras na medida certa.
Um exercício de boa publicidade.
A publicidade gaulesa sempre nos habituou à elegância, ao “Allure” como dizem os franceses.
A companhia aérea de bandeira não podia deixar de ser um exemplo disso mesmo.
Uma assinatura posicionamento que ganhou asas neste filme.
Uma das artes clássicas – a dança – aliada à música de Mozart, que resulta numa autêntica peça de sétima arte.
E vejam o making off, onde percebemos que uma grande ideia pode ficar ainda melhor com uma boa produção.
Esta marca sempre andou contra corrente. E este filme é o exemplo disso mesmo.
Criado pela Wieden + Kennedy, ganhou Ouro no Festival de Cannes e foi uma lição de planeamento estratégico.
Uma vez, ouvi o estratega que escreveu o briefing deste anúncio. Depois de muito pensar, ele chegou a um dos mais brilhantes insights que já ouvi, passado aos criativos responsáveis por esta campanha de lançamento do automóvel topo de gama mais tecnológico da marca Honda: o Accord.
Reza a história, que na reunião de briefing o estratega disse: “Este filme deve passar a mesma sensação que tenho ao carregar no botão eject do leitor de CD’s”.
A marca que inventou a fotografia e a estética da imagem moderna, queria lembrar isso mesmo no seu centésimo aniversário.
Passou o briefing a uma das melhores agências de publicidade brasileiras – a F/Nazca – que criou uma ideia memorável: uma viagem pelas mais marcantes fotografias da história.
Um anúncio onde a palavra tem destaque, com um texto muito bem escrito e uma locução magistral. Aliada, como não podia deixar de ser, a imagens fantásticas que ganham vida numa realização talentosa.
Uma obra de arte, que ganhou o primeiro Grand Prix em filme para uma agência brasileira.
É deste insight poderoso que nasceu uma ideia ainda mais poderosa para a potente marca automóvel Audi.
Este anúncio demonstra todos os sistemas de ajuda à condução que a Audi desenvolveu, recorrendo à tecnologia do clássico humor britânico.
Criado pela agência BBH, tem uma música que encaixa na perfeição com a realização. E pormenores únicos que nos conduzem ao longo do filme.
Este anúncio é quase uma curta metragem.
Um filme sobre a vida de um anónimo cidadão de uma pequena cidade norte-americana: Coleman Swenney. Ou melhor, sobre a sua morte.
Uma ideia carregada de ironia, onde o revés na intriga da história nos leva a esboçar um sorriso. Uma lição de vida para uma causa social de vital importância.
A publicidade a pensos higiénicos é sempre um mundo cor de rosa, com bonitas jovens a saltar sobre nuvens de algodão branco. Ou então, tem um discurso em que tratam as consumidoras por “Meninas!”.
A sonorização é perfeita e a música marcante. Põe o dedo na ferida e não deixa ninguém indiferente.
Como um bom anúncio deve ser.